Neste episódio vamos falar da falsa abolição da escravidão através das músicas, depoimentos, na arte e de como a branquitude ainda está atrás nas reflexões humanistas, favorecendo e reforçando a discriminação racial. Ouça aqui Esta é uma semana de se posicionar, não existiram escravos, ninguém é escravo porque quer. Houve sim, um povo escravizado e submetido à violência cheia de crueldade e superioridade, para realizarem trabalho escravo. Nações escravizadas pela soberania do branco, que nem se enxerga como raça. Se sente tão superior que outras nações são desconsideradas. Hoje a seleta musical é dedicada e composta as cantoras negras. Esse programa também foi dedicado a Lia Rangel, uma mulher inspiradora que nos deixou recentemente. Mão, jornalista e muito sábia Lia contribuiu com conselhos valiosos sobre a estruturação do programa. Que seu passagem seja sempre lembrada e que sua luz siga nos iluminando para sempre. A carta da semana é o Mago, momento de renovação, nut
A FEMENAGEADA DA SEMANA é Kasha Jacqueline Nabagesera é uma ativista de direitos LGBT de Uganda. Sua história começa na escola, quando Kasha foi expulsa da escola por vestir roupas de menino e escrever cartas de amor para meninas, um professor a denunciou por ser homessexual e a partir daí sua vida mudou. Aos 23 anos fundou a Freedom & Roam Uganda, uma organização em prol dos direitos LGBT. Em 2009 após ter sua foto publicada no jornal com amigos, conseguiram vencer um processo na justiça contra o jornal que publicou a imagem, porém meses depois um grande amigo de Kash foi morto. Determinada a seguir em frente, Nabagesera fundou a Bombastic, uma revista LGBT online que teve mais de dois milhões de downloads em apenas um ano. A discriminação em Uganda é extrema e Kasha é uma das últimas ativistas que está vive no país, a maioria foi embora ou morta. A coluna SÊLA de junho, Camila Garófalo falou sobre algumas ações que a Sêla está envolvida, a mais nova parceria