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Binariedade, meio ambiente e Feminejo!


A seleção musical de hoje é a audição do álbum da maravilhosa pernambucana flaira ferro. a gente tocou ela muito aqui em 2018, foi top 5,vamos ouvir a oitava faixa do disco dela, chamado Cordões Umbilicais, a música chama “atriz, cantora ou dançarina”.


Essa semana foi comemorado o dia do meio ambiente, e numa sincronia do universo a Femenageada da semana é uma das mulheres que mais lutou pela restauração das florestas no Quênia Wangari Maathai, uma feminista do quênia, mulher que sacou que o problema do desmatamento traria graves consequências para seu povo, principalmente para as mulheres. Wangari é daquelas mulheres que pratica o que diz, sabe como?
Ela sempre contava a história do beija flor que tentava apagar um incêndio na floresta sozinho, gota a gota, até mesmo quando todos diziam, e tiravam sarro de sua atitude, diziam que ele era muito pequeno que nunca conseguiria apagar o fogo, e o beija flor respondia, estou fazendo o melhor que eu posso.
Foi isso que Wangari fez, ela passou a organizar mulheres  através do Green Belt Movement, que tinha como objetivo de estimular as mulheres que viviam da agricultura no quênia a plantarem árvores a fim de restaurar o meio ambiente. ela ensinava técnicas de cultivo, falava sobre como encontrar sementes, cultivar mudas, plantar e fazer a manutenção dessas árvores. isso modificou a vida daquelas mulheres que passaram a rentabilizar essa prática através da venda de mudas, criaram berçários de árvores e ampliaram suas habilidades profissionai.
Ao recuperar as florestas ela contribuíram para a restauração da natureza no quênia, impedindo novas erosões do solo e mais água limpa.

A coluna mensal Mulheres das Artes Visuais apresentada pela jornalista Carlota Cafiero nos apresenta a artista plástica Marcia X, seu nome de nascimento é Márcia Pinheiro de Oliveira (Rio de Janeiro, 1959 - Rio de Janeiro, 2005). Conhecida por suas obras que utilizam objetos eróticos, brinquedos infantis e objetos religiosos. Suas performances, vídeos e instalações são marcadas pela relação sexo/infância, em que objetos pornográficos são transformados em brinquedos infantis e estes em objetos eróticos. Seus trabalhos abordam temas como sexualidade, erotismo, consumo, valores sociais e religiosos, discutindo não só questões estéticas mas também éticas e políticas.

Como a Hora do Sabbat adora a diversidade, a pluralidade, essa semana também tivemos estreia de coluna nova, apresentada por July Vasconcelos, que será a porta-voz do coletivo anarcofeministas Insubmissas. Nesta edição pudemos ouvir uma apresentação sobre o trabalho do coletivo e o que vamos esperar dessa contribuição pra lá de revolucionária.

Flora Miguel essa semana veio para quebrar mesmo os paradigmas do que se espera para este programa. Quando a Sarah fala da pluralidade é tudo verdade, aqui a premissa da variedade é levada a ferro e fogo e se você acha que a gente não vai explorar o mainstream, vocês está completamente equivocada! Hoje a coluna Da Lira traça uma cronologia das mulheres no sertanejo até o feminejo de Maiara e Maraisa.

Essa entrevista deveria ter acontecido no dia da estreia do quadro Fala Júpi77er,  mas tudo bem, receber a Maria Sil já é uma honra e um movimento contemplativo das missões do programa Hora do Sabbat.  A artista, ou melhor multi artista está cheia de projetos e veio nos contar tudo! Desde sua participação no programa da Colaboradora do Instituto Procomum, o crowdfunding para gravação do seu trabalho autoral na música. Foi um papo interessantíssimo e de muito aprendizado.

Nunca sabemos qual é a história que Camila Genaro nos traz para o quadro  No fio da história, mas essa semana ela deu uma pista e contou a sobre o Banquete de Oxum,  uma história que nos faz crer que nem tudo que parece é e mais, que tudo, realmente, tudo é possível.

Na segunda edição da coluna Autonomia Sonora  Amanda Gasparetto nos apresentou questões super importantes para quem quer estar no palco ou fazer a técnica de áudio em palco, que é o rider técnico.





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