Quando decidi ir pra Europa eu tinha duas coisas em mente, estar lá no período da primavera e visitar minha irmã de coração Bia. A mola propulsora pra eu me mexer foi uma paixão que é isso que elas podem fazer com as pessoas, ou as paralisam ou as sacodem! Dito e feito, aquele alemão mudou minha cabeça e me impulsiono para o outro lado do oceano! Uma viagem as terras antigas, que toda a historia da civilização ocidental foi criada.
Passei meses pensando como seria essa viagem, a sensação de passar tanto tempo no avião, eu simplesmente não durmo em viagem alguma. Como seria estar 9 dias com um homem, afinal não tenho um relacionamento há uma década pelo menos. Foram inúmeros pequenos conflitos que se passaram, além mais de centenas de pensamentos positivos e curiosos. De qualquer maneira essa seria a primeira de muitas viagens que farei!
Pensei em fazer um blog da viagem, levar o notebook e etc, mas resolvi que há 12 anos eu não tinha uma viagem em que eu só determinasse que seria para passear! Sempre estava acompanhada do notebook com alguma coisa pra fazer durante essas saídas da realidade. Dessa vez não levei nada! Fui eu, as roupas e o celular pra tirar novas fotos!!
Minha viagem estava marcada para o dia 06 de abril, sai de São Carlos no dia 3 de, sexta feira santa e fui pra São Paulo, lá combinei de encontrar minha outra sistah Alberini e meus irmãos de sangue, para fazer uma comemoração dupla, de pascoa e uma prévia do meu aniversário. Minha irmã Maria estava gravida e havia muitas chances da pequena nascer antes da minha viagem.
Passamos o feriado de pascoa reunidos entre irmãos e no dia seguinte meu avião partiria para Berlim. Estava bastante ansiosa porque aquela seria a primeira viagem longa sozinha. Eu não costumo dormir durante as viagens, não interessa se é de carro, ônibus ou avião, então aproveitei o vinho servido pela companhia aérea.
Meu voo fez uma escala em Paris, lá fiquei quatro horas no aeroporto Charles De Gaule. Na minha cabeça eu só conseguia pensar como estar tão perto da Bia, mas só poder vê-la dali há 10 dias! Mas a passagem pela Alemanha também me deixava com frio na barriga. Li um pouco, comi croiassant, tomei café e cochilei por ali um pouco. O voo para Berlim era curto, então ,vamos em frente!
Chegando em Berlim, o Marin estava ali, sentadinho me esperando, com uma cara de friozinho, pra mim tudo novidade...Aquele reencontro foi especial, quer dizer, foi uma começo de uma viagem cheia de reflexão intima e muito auto-conhecimento, um abraço caloroso e trêmulo, cheio de energia, a minha expectativa era que não tivesse expectativas, venha o que vier!
Muito gentil e atencioso, minha chegada foi bem tranquila, o apartamento que fiquei hospedada tinha bastante transporte público por perto e muito comércio de todo tipo, já fiquei tranquila. O prédio era bem aconchegante com um jardim, lixeiras separados para diferentes tipos de resíduos, e varandinhas lindas! Ao abrir a porta do apartamento fiquei logo encantada, cortinas brancas, uma boa cama, televisão, internet, maquina de café expresso, aquecimento e o melhor, uma banheira!
Tomei um banho e logo saímos pra comer, o Martin precisava tirar umas fotos, então aproveitamos o fim da tarde para isso. Paramos num barzinho bem descolado que servia comida. Como estava chegando, não quis arriscar nada muito pesado e pedi logo uma massa com molho ao sugo, não tem erro! Uma cervejinha e aquele momento de reconhecimento do amigo! Terminei de comer e logo fizemos uma via sacra por alguns barezinhos, paramos em um que o prédio era um antigo salão de cabeleireiro. Durante o trajeto o Martin ia me contando sobre como aqueles lugares surgiram, muita coisa nova, e o meu inglês se atualizando!
Finalizamos num pub perto do apartamento, chamado Neu. Era um típico inferninho. Podia fumar lá dentro, a caneca de cerveja era gigante e estava bem cheio! Tudo estava maravilhoso! Estava leve, solta e entregue para aquela viagem, que pela primeira vez fiz sem levar o notebook, sem compromissos de trabalho, estava ali apenas para relaxar e experimentar!
Na manhã seguinte, eu mereci café na cama! Eu mereço muitos cafés na cama! O Martin ia para Hamburgo e eu ficaria as próximas 36 horas sozinha em Berlin, ok, precisava dormir mesmo! Naquele dia, depois que o Martin saiu eu voltei a dormir, estava exausta! Acordei por volta das 13 horas e andei um pouco para reconhecer o terreno em volta. Andei um raio de 3,5 km. Achei um café gostos, um cantina excelente, vários pub's, a Alexander Platz e todo seu grande comercio de shoppings e a feira de pascoa que ainda funcionava. Perto do apartamento tinha tudo! Mercado, correio, lavanderia, pizzaria, farmácia, tudo!
Essa primeira caminhada sozinha foi muito interessante, pois em vários lugares que entrei, me perguntaram se eu era italiana. No primeiro restaurante que entrei, acharam que eu estava lá para uma entrevista de emprego, quase fiz! No café Melon a primeira pergunta assim que pedi o café, foi "Are you italian?". Lá fiz amizade com o casal de donos, que até me presentearam com um suco de alguma fruta cítrica. Fui lá quase todos os dias em que fiquei em Berlim
O Martin me encontraria na noite seguinte, combinamos de nos encontrar por volta das 22:30 no Neu's Pub, ele tinha uma reunião com um cara do Camboja para a produção de um livro sobre arquitetura do país, muito legal, porém, me deu um chá de cadeira gigante! Enquanto o esperava no Neu, conheci um jornalista de Londres, que vive há quase 20 anos em Berlim e atualmente trabalha com documentários, é cineasta, diretor de fotografia Paul. Foi uma conversa maluca que tivemos, o cara é sensacional! Eu com meu inglês autodidata consegui conversar muito com ele. Me contou a historia da vida dele, da ex-mulher, o filho que ele cria, as viagens para os documentários, enfim, uma hora eu percebi que já estava ficando bem mole de tanta cerveja, mandei uma mensagem pro Martin e fui pra casa!
Na manhã seguinte, café na cama de novo!
...outra hora eu continuo
Passamos o feriado de pascoa reunidos entre irmãos e no dia seguinte meu avião partiria para Berlim. Estava bastante ansiosa porque aquela seria a primeira viagem longa sozinha. Eu não costumo dormir durante as viagens, não interessa se é de carro, ônibus ou avião, então aproveitei o vinho servido pela companhia aérea.
Meu voo fez uma escala em Paris, lá fiquei quatro horas no aeroporto Charles De Gaule. Na minha cabeça eu só conseguia pensar como estar tão perto da Bia, mas só poder vê-la dali há 10 dias! Mas a passagem pela Alemanha também me deixava com frio na barriga. Li um pouco, comi croiassant, tomei café e cochilei por ali um pouco. O voo para Berlim era curto, então ,vamos em frente!
Chegando em Berlim, o Marin estava ali, sentadinho me esperando, com uma cara de friozinho, pra mim tudo novidade...Aquele reencontro foi especial, quer dizer, foi uma começo de uma viagem cheia de reflexão intima e muito auto-conhecimento, um abraço caloroso e trêmulo, cheio de energia, a minha expectativa era que não tivesse expectativas, venha o que vier!
Muito gentil e atencioso, minha chegada foi bem tranquila, o apartamento que fiquei hospedada tinha bastante transporte público por perto e muito comércio de todo tipo, já fiquei tranquila. O prédio era bem aconchegante com um jardim, lixeiras separados para diferentes tipos de resíduos, e varandinhas lindas! Ao abrir a porta do apartamento fiquei logo encantada, cortinas brancas, uma boa cama, televisão, internet, maquina de café expresso, aquecimento e o melhor, uma banheira!
Tomei um banho e logo saímos pra comer, o Martin precisava tirar umas fotos, então aproveitamos o fim da tarde para isso. Paramos num barzinho bem descolado que servia comida. Como estava chegando, não quis arriscar nada muito pesado e pedi logo uma massa com molho ao sugo, não tem erro! Uma cervejinha e aquele momento de reconhecimento do amigo! Terminei de comer e logo fizemos uma via sacra por alguns barezinhos, paramos em um que o prédio era um antigo salão de cabeleireiro. Durante o trajeto o Martin ia me contando sobre como aqueles lugares surgiram, muita coisa nova, e o meu inglês se atualizando!
Finalizamos num pub perto do apartamento, chamado Neu. Era um típico inferninho. Podia fumar lá dentro, a caneca de cerveja era gigante e estava bem cheio! Tudo estava maravilhoso! Estava leve, solta e entregue para aquela viagem, que pela primeira vez fiz sem levar o notebook, sem compromissos de trabalho, estava ali apenas para relaxar e experimentar!
Na manhã seguinte, eu mereci café na cama! Eu mereço muitos cafés na cama! O Martin ia para Hamburgo e eu ficaria as próximas 36 horas sozinha em Berlin, ok, precisava dormir mesmo! Naquele dia, depois que o Martin saiu eu voltei a dormir, estava exausta! Acordei por volta das 13 horas e andei um pouco para reconhecer o terreno em volta. Andei um raio de 3,5 km. Achei um café gostos, um cantina excelente, vários pub's, a Alexander Platz e todo seu grande comercio de shoppings e a feira de pascoa que ainda funcionava. Perto do apartamento tinha tudo! Mercado, correio, lavanderia, pizzaria, farmácia, tudo!
Essa primeira caminhada sozinha foi muito interessante, pois em vários lugares que entrei, me perguntaram se eu era italiana. No primeiro restaurante que entrei, acharam que eu estava lá para uma entrevista de emprego, quase fiz! No café Melon a primeira pergunta assim que pedi o café, foi "Are you italian?". Lá fiz amizade com o casal de donos, que até me presentearam com um suco de alguma fruta cítrica. Fui lá quase todos os dias em que fiquei em Berlim
O Martin me encontraria na noite seguinte, combinamos de nos encontrar por volta das 22:30 no Neu's Pub, ele tinha uma reunião com um cara do Camboja para a produção de um livro sobre arquitetura do país, muito legal, porém, me deu um chá de cadeira gigante! Enquanto o esperava no Neu, conheci um jornalista de Londres, que vive há quase 20 anos em Berlim e atualmente trabalha com documentários, é cineasta, diretor de fotografia Paul. Foi uma conversa maluca que tivemos, o cara é sensacional! Eu com meu inglês autodidata consegui conversar muito com ele. Me contou a historia da vida dele, da ex-mulher, o filho que ele cria, as viagens para os documentários, enfim, uma hora eu percebi que já estava ficando bem mole de tanta cerveja, mandei uma mensagem pro Martin e fui pra casa!
Na manhã seguinte, café na cama de novo!
...outra hora eu continuo
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